April 20, 2016

Um passo significativo


Um homem que ficou tetraplégico mexeu pela primeira vez a mão enquanto pensava em mexer a mão. Os cientistas usaram um implante, um computador e uma manga de estímulos elétricos para fazer o bypass entre o cérebro e os músculos.

Todos os dias fazemos coisas muito simples que para alguém que ficou paralisado são absolutamente impossíveis. Gestos como pegar num copo, calçar os sapatos, desabotoar um botão, utilizar um cartão para fazer um pagamento multibanco, são exemplos de ações que temos como garantidas. Há seis anos, Ian Burkhart, teve um acidente nas férias que o deixou tetraplégico. Ian tem 24 anos e passou os últimos muitos meses envolvido num projeto que permitiu que recuperasse alguns dos gestos mais simples da mão e que faziam parte da sua vida. 

Estamos a mostrar pela primeira vez que um tetraplégico é capaz de melhorar a sua função motora e movimentos da mão, diz Ali Rezai, neurocirurgião da Universidade Estadual do Ohio, que espera que um dia” esta tecnologia esteja apoiada num sistema wireless “que ligue os sinais do cérebro e pensamentos ao mundo cá fora para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência




Para Burkhart, a participação no projeto foi algo de fantástico. Num dos vídeos, Ian desabafa: Valorizo muito a independência que tinha antes do acidente. Se pudermos ajudar a devolver nem que seja só um bocadinho dessa independência a alguém já será algo extraordinário.



Com a colaboração de Fernanda Delgado


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