June 29, 2014

Smartphones para os Invisuais


Há que continuar a EMAGRECER A DIFERENÇA...

O Braille continua a ser vital para os cegos, tem um grande impacto nas suas vidas”, refere Hugo Nicolau, um dos autores do projeto, a trabalhar como pós-doutorado no Instituto de Tecnologia de Rochester, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Cientistas do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e do Instituto Superior Técnico também participaram neste trabalho.


HoliBraille e B# são dois utensílios tecnológicos destinados a cegos para facilitar a escrita em Braille. O primeiro tem motores de vibração para ajudar a escrita, o segundo é um corretor ortográfico.

O HoliBraille funciona como uma caixa ou capa que se anexa à parte de trás do smartphone. De cada extremidade desta caixa saem três “actuadores” onde se apoiam os dedos usados na escrita de Braille e que vibram quando se escreve.


Fonte: Publico

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June 24, 2014

Emagreça a DIFERENÇA…

As deficiências correspondem a um desvio relativamente ao que é geralmente aceite como estado biomédico normal (padrão) do corpo e das suas funções.

As deficiências podem ser caracterizadas como temporárias ou permanentes, progressivas, regressivas ou estáveis, intermitentes ou contínuas. O desvio em relação ao modelo baseado na população, e geralmente aceite como normal, pode ser leve ou grave e pode variar ao longo do tempo.


A deficiência Visual é a perda ou redução da capacidade visual, com caráter definitivo, não sendo suscetível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.

O QUE SE DEVE TER EM ATENÇÃO AO PRESTAR AJUDA A UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL:

  • Não deve tratar um deficiente visual por “cego” ou “ceguinho”. É uma abordagem pejorativa uma vez que ninguém gosta de ser rotulado.
  • Não transmita sentimentos negativos, como a ‘pena’, perante um deficiente visual: a Educação Especial e a reabilitação permitem superar muitas dificuldades.
  • Deve privilegiar o contacto baseado numa contínua troca de informação oral. 
  • Crie as condições necessárias para que o deficiente visual possa tocar nos objetos ou nas pessoas para uma melhor identificação. 
  • Descreva com clareza o meio físico que as rodeia, para que cada um possa detetar o caminho e os obstáculos com mais facilidade. 
  • Em caso de emergência, deve considerar a situação como prioritária.




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June 20, 2014

Os custos de não fazer nada...

Planear tem custos que só se justificam se executarmos os PLANOS.



Os planos são essenciais para gerir de forma eficaz a implementação das soluções encontradas. O Planeamento faz todo o sentido e é imprescindível. No entanto todos devemos lamentar que os planos sejam os protagonistas mais relevantes ou, em alguns casos, sejam mesmo os únicos protagonistas. A grande maioria dos PLANOS enquadrados no Programa RAMPA - Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade – não passam exatamente disso, de planos.

A arquitetura é a arte de projetar espaços organizados, criativos e inclusivos, para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas.

Por cá, em quase todo o lado, muitas vezes só BASTAVA UMA RAMPA…




Conheça melhor a Série O PLANO, T1



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June 16, 2014

(V) de Rock-in-Rio Lisboa 2014


Os (V)oluntários, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foram a CHAVE para que a Acessibilidade ao Rock-in-Rio 2014 fosse uma realidade. As pessoas com Mobilidade Reduzida tiveram a possibilidade de aceder ao Parque da Bela Vista e assistir assim ao Rock-in-Rio Lisboa.


Um VOLUNTÁRIO é uma pessoa que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões e no seu tempo livre, a desenvolver ações de voluntariado em prol dos outros, sejam estes indivíduos, famílias ou mesmo determinadas ‘entidades’, grupos da comunidade.


De 25 de maio a 1 de junho, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) esteve presente no Rock In Rio, sensibilizando o público para a necessidade de mudar mentalidades e adotar comportamentos mais responsáveis. Os milhares de pessoas que passaram pelos espaços da Santa Casa foram, assim, convidados a conhecer e a envolver-se na missão da instituição, nos âmbitos da Saúde, da Educação e do Voluntariado.



"Já fiz voluntariado noutras instituições (,,,) mas acima de tudo nós estivemos lá pelas outras pessoas (...) as pessoas sentiram-se gratas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (...) todas as pessoas disseram que ainda bem que isto existiu" PALAVRAS de um dos muitos voluntários.

Com o apoio da Santa Casa e dos Voluntários, todas as pessoas com Mobilidade Reduzida conseguiram ir a todos os sítios e tiveram a oportunidade de visitar todos os espaços do Rock-in-Rio (…) os Voluntários são tão antigos na Santa Casa como a existência da própria Santa Casa (…) a Misericórdia começou com 100 Homens bons, eram 100 Voluntários, hoje são mais de 700”, referiu Rita Valadas






SALVADOR MENDES DE ALMEIDA
Acho que faz todo o sentido a Santa Casa patrocinar eventos como este (…) A Santa Casa preocupa-se com o bem-estar de toda a população (…) promover o convívio e o divertimento para todas as pessoas, especialmente para aquelas com Mobilidade Reduzida e também para outras pessoas com deficiência, é fundamental e cumpriu muito bem o seu papel (…) percebeu-se bem a preocupação com a questão das acessibilidades, com casas-de-banho adaptadas por perto (…) uma vez que o Rock-in-Rio foi no parque da Bela Vista, numa zona ‘montanhosa’ com altos e baixos, a Santa Casa mostrou que era possível criar as condições para que todas as pessoas pudessem desfrutar de bons concertos

HELENA LOPES DA COSTA
O patrocínio implicava que os organizadores oferecessem alguns bilhetes à Santa Casa e a Santa Casa fez questão de os distribuir a pessoas com Mobilidade Reduzida (…) praticamente 100%% das pessoas com mobilidade reduzida foram convidados da Santa Casa pelo que, além de terem tido a possibilidade de ir ao espetáculo usufruíram de entradas gratuitas (…) a música deve ser para todos e com o palco Santa Casa vencemos a questão das acessibilidades“



ANA DELGADO
O Rock-in-Rio foi um evento de Música para Todos, exatamente o slogan que a Santa Casa definiu para estar associada ao Rock-in-Rio (…) Música para todos é uma boa causa (…) se a Santa Casa se quer aproximar e estar junto dos mais jovens, deve enquadrar um posicionamento de modernidade, o que significa que deve dizer sim aos festivais de música uma vez que estes são espaços privilegiados para impactar esses públicos





EQUIPA DE ENFERMAGEM que integra o programa 
SAÚDE MAIS PRÓXIMA
Trouxemos três programas (…) o Grau de Dependência à Nicotina, o Cancro da Pele e o Consumo de Álcool (…) as ações superaram em muito as nossas expectativas e as pessoas deram-nos um feedback muito positivo, considerando pertinente a sensibilização realizada sobre estas temáticas (…) as pessoas antes de saírem procuraram-nos para saberem se estavam em condições de levar o carro e isso deixou-nos felizes porque percebemos que o nosso esforço foi compensado


A SCML é de facto uma instituição que acrescenta valor

Saiba mais 
pelo youtube e pelo instagram




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June 11, 2014

ATENÇÃO Seleção…Um exemplo a seguir

9 medalhas de ouro, 12 de prata e 9 de bronze e Portugal é CAMPEÃO MUNDIAL de Atletismo para atletas com Síndrome de Down.


A selecção portuguesa de atletismo sagrou-se campeã mundial no 2º Campeonato Mundial de Atletismo, Síndrome de Down IAADS que decorreu no Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo, nos Açores, em maio.

Maria João Silva, natural da ilha açoriana do Pico, foi uma das atletas em destaque, ao conquistar 3 medalhas de ouro, seguida de Francisco Gouveia, nos 800 metros marcha e Ricardo Pires, no disco, somando mais duas medalhas de ouro para Portugal. Luís Gonçalves nos 200 metros, Susana Castro no salto em comprimento, Elsa Taborda e Francisco Gouveia nos 800 metros, Helena Soares nos 800 metros marcha e a estafeta masculina de 4x400 metros com cinco medalhas de prata, sendo que Paulo Henriques, nos 800 metros, fechou a competição com mais uma medalha de bronze.

Esta competição, contou com o apoio do ex-futebolista Pauleta, patrono do evento, e juntou atletas de 14 países, incluindo Portugal, sendo que a representação portuguesa contou com a participação de 24 participantes (atletas e equipa técnica).



A próxima edição do Campeonato do Mundo de Atletismo para atletas com Síndrome de Down realiza-se daqui a dois anos, na África do Sul.

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June 8, 2014

Há pormenores que fazem toda a diferença



Este é um bom exemplo de uma arquitetura que busca a inclusão ainda que haja pormenores que podem comprometer a vida de quem tem Mobilidade Reduzida. Os dramas dos outros são tão fáceis de resolver que até irrita… Por vezes só pensamos quando nos defrontamos com ‘o problema’.

Os Arquitetos têm que perceber que só conseguem acrescentar valor se criarem empatia e nesse sentido devem desenhar soluções acessíveis e portanto, necessariamente, inclusivas. A inclusão é um valor emergente e todos nós, mais cedo ou mais tarde, teremos problemas de acessibilidade.


Por vezes, só pensamos quando nos defrontamos com ‘o problema’...





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June 6, 2014

Balizas ‘ACESSÍVEIS’


As pessoas com deficiência motora que pretendam ir ao Mundial FIFA 2014 têm à sua disposição ingressos para quem se desloque em cadeira de rodas. Podem adquirir um ingresso para uma pessoa com deficiência e um outro, gratuito, para um acompanhante. O lugar do acompanhante será o mais próximo possível mas a localização exata não poderá ser garantida. Não é permitido solicitar mais de um ingresso de cortesia.


Portadores de outras deficiências ou com outras necessidades especiais deverão entrar em contato com o Centro de Ingressos da FIFA para obter mais informações sobre o tipo de ingresso que devem adquirir.

O grau de deficiência terá que ser comprovado de acordo com o especificado pela Lei. Caso não haja comprovação os ingressos poderão ser cancelados.

Os estádios têm lugares reservados de forma a garantir que as pessoas com deficiência possam assistir aos jogos. Um Decreto da presidente Dilma Rousseff reserva pelo menos 2% dos ingressos para o Mundial 2014 para serem vendidos a pessoas com deficiência e acompanhantes. A FIFA passa a ser obrigada a oferecer 1% dos bilhetes para as pessoas com deficiência e garantir mais 1% para que cada um possa levar pelo menos um acompanhante.


O único problema são as acessibilidades nas cidades onde se realizam os jogos. Tal como em Portugal, o Brasil tem um défice no que respeita ao cumprimento da legislação que prevê a promoção da acessibilidade como um elemento fundamental na qualidade de vida das pessoas. Do conjunto das pessoas com necessidades especiais fazem parte pessoas com mobilidade condicionada, isto é, pessoas em cadeiras de rodas, pessoas incapazes de andar ou que não conseguem percorrer grandes distâncias, pessoas com dificuldades sensoriais, tais como as pessoas cegas ou surdas, e ainda aquelas que, em virtude do seu percurso de vida, se apresentam transitoriamente condicionadas, como as grávidas, as crianças e os idosos.




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June 1, 2014

Perspicácia, maturidade, inteligência, criatividade e vistas largas





A Professora pela primeira vez ia receber uma criança cega e outra com paralisia cerebral. Foi atraída pela algazarra de um grupinho de meninos e meninas que brincavam à Cabra-Cega!




Uma das crianças tinha uma venda nos olhos e girava a cabeça para um lado e outro, seguindo os gritos dos companheiros. Tentava desordenadamente encontrar os seus colegas...

Atenta à naturalidade do comportamento infantil, face às trapalhadas da “cabra-cega”, percebeu que é muito mais fácil e efetivo incluir socialmente pessoas que, por exemplo, sejam cegas, surdas, com muletas, com síndrome de Down, com paralisia cerebral ou que usem cadeira de rodas, na primeira infância. Isso porque, nessa fase da vida, ainda não se formaram os preconceitos e não houve tempo suficiente para que a discriminação se desenvolva.

A professora ponderou: “Beethoven era surdo, Einstein tinha síndrome de Asperger, Stevie Wonder é cego, e o físico Stephen Hawking possui esclerose lateral amiotrófica, etc. Estes quatro eram, ou são, pessoas com deficiências e também verdadeiros génios.

Mas e as pessoas comuns, que não se distinguem por nenhuma genialidade? 
Como ficam?

Enquanto as crianças têm muita facilidade para aceitar o diferente, isso não acontece, mesmo hoje, com os adultos, seja na sociedade em geral, seja entre os educadores, visto que a maioria das pessoas tem uma herança cultural carregada de preconceitos.

Consciente de que se incluía nesse grupo, a Professora pôs-se a anotar ideias de jogos e brincadeiras que simulassem essas condições e pudessem assim promover a interação de todas as crianças. Deu conta de que a situação que julgara inicialmente como um desafio difícil e exigente também poderia ser um fator de enriquecimento da atividade pedagógica e desse modo conseguir, com mais facilidade e naturalidade, integrar os seus novos alunos portadores de deficiência.

Um caminho a seguir.


Feliz Dia da Criança



“As pessoas com deficiência são parte integrante desse nosso mundo tão diverso. Assim, tanto faz uma criança ser branca, negra, japonesa, brasileira, gorda, magra, com deficiência ou não. Todas são iguais perante as leis do coração, da razão e, muito especialmente, perante as leis do direito à educação.”






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